quarta-feira, 1 de junho de 2011

A história do cordel

O cordel veio de Portugal seu nome está ligado a forma de como ele é vendido, pendurado em cordões.Eles continham também peças de teatro, na segunda metade do século XIX,começaram as impressões de folhetos brasileiros e incluem histórias como fatos do cotidiano,episódios históricos,lendas e temas reiligiosos

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Exemplos de cordéis e cordelistas cearenses mais famosos e seus trabalhos

Aqui vou colocar exemplos de cordéis.

Exemplos:O viajante e o sábio,Zé da luz,Zé limeira

Cordelistas famosos  e seus trabalhos
Arievaldo Viana Lima
Poeta popular, radialista e publicitário, nasceu em Fazenda Ouro Preto, Quixeramobim-CE, aos 18 de setembro de 1967. Desde criança exercita sua verve poética, mas só começou a publicar seus folhetos em 1989, quando lançou, juntamente com o poeta Pedro Paulo Paulino, uma caixa com 10 títulos chamada Coleção Cancão de Fogo.

Patativa do Assaré


Uma das principais figuras da música nordestina do século XX. Segundo filho de uma família pobre que vivia da agricultura de subsistência, cedo ficou cego de um olho por causa de uma doença,é autor de Antologia Poética,Ao pé da mesa,Digo e Não Peço Segredo e outros

Como é escrito um cordel

Para fazer um cordel,precisa ter rimas e combinações,precisa de versos,um tema.
Alguns cordeis são escritos em livros,de vários assuntos

quarta-feira, 18 de maio de 2011

A história do cordel

A história da literatura de cordel começa com o romanceiro luso-holandês da Idade Contemporânea e do Renascimento. O nome cordel está ligado à forma de comercialização desses folhetos em Portugal, onde eram pendurados em cordões, chamados de cordéis. Inicialmente, eles também continham peças de teatro, como as de autoria de Gil Vicente (1465-1536). Foram os portugueses que introduziram o cordel no Brasil desde o início da colonização. Na segunda metade do século XIX começaram as impressões de folhetos brasileiros, com suas características próprias. Os temas incluem fatos do cotidiano, episódios históricos, lendas , temas religiosos, entre muitos outros. As façanhas do cangaceiro Lampião (Virgulino Ferreira da Silva, 1900-1938) e o suicídio do presidente Getúlio Vargas (1883-1954) são alguns dos assuntos de cordéis que tiveram maior tiragem no passado. Não há limite para a criação de temas dos folhetos. Praticamente todo e qualquer assunto pode virar cordel nas mãos de um poeta competente.
No Brasil, a literatura de cordel é produção típica do Nordeste, sobretudo nos estados de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Ceará. Costumava ser vendida em mercados e feiras pelos próprios autores. Hoje também se faz presente em outros Estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. O cordel hoje é vendido em feiras culturais, casas de cultura, livrarias e nas apresentações dos cordelistas.
Os poetas Leandro Gomes de Barros (1865-1918) e João Martins de Athayde (1880-1959) estão entre os principais autores do passado.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O amor

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.Vinícius de Moraes

cinco coisas

Quero apenas cinco coisas.. 
Primeiro é o amor sem fim 
A segunda é ver o outono 
A terceira é o grave inverno 
Em quarto lugar o verão 
A quinta coisa são teus olhos 
Não quero dormir sem teus olhos. 
Não quero ser... sem que me olhes. 
Abro mão da primavera para que continues me olhando.

O peixe

O Peixe

Tendo por berço

o lago cristalino,

folga o peixe

a nadar todo inocente.

Medo ou receio

do porvir não sente,

pois vive incauto

do fatal destino.

Se na ponta de

um fio longo e fino

a isca avista,

ferra-a inconsciente,

ficando o pobre

peixe de repente,

preso ao anzol

do pescador ladino.

O camponês também

do nosso Estado,

ante a campanha eleitoral:

Coitado.

Daquele peixe tem

a mesma sorte.

Antes do pleito:

festa, riso e gosto.

Depois do pleito:

imposto e mais imposto…

Pobre matuto do

Sertão do Norte.